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quarta-feira, 8 de junho de 2011

E continua a "paralisação" dos ônibus

Essa semana começou ótima para quem mora no DF e depende dos ônibus, os rodoviários resolveram diminuir em 30% a frota em horários de pico.

Brasília já conta hoje com muitos carros na rua, exatamente por conta da passagem cara e, mesmo assim, com as péssimas condições nos ônibus e inclusive a falta deles em determinadas regiões.


Imagina o caos para quem já esperava todos os dias 1h para pegar o transporte, e mais 1h para chegar ao seu destino? E nessa tal "redução" de frota?

A intenção dos trabalhadores rodoviários é de "apertar" os empresários, o que parece não estar fazendo diferença para estes que defendem que só poderá dar aumento à categoria caso haja aumento das passagens (E lá vai nós "rodarmos" nessa história) conforme já citado no "A Propósito" semana passada.

Ao menos hoje foi dado o primeiro sinal de que nem todos estão fazendo que não vêem, a Secretaria de Transportes - DFTRANS começou a autuar as empresas por essas reduções as considerando ilegais.


Confira a nota:

O DFTrans considera que o movimento de redução da frota de ônibus em circulação, ocorrido nos últimos dois dias, desrespeita decisão judicial que considera ilegal o pagamento da jornada extra de trabalho por meio do artificio da produtividade, quando devem ser pagas como horas extras.

Por ter esse entendimento, o DFTrans começou ontem (06.06) a autuar as empresas que não estão cumprindo os horários estabelecidos pelo órgão gestor para os períodos considerados de pico do sistema. Nesses dois dias, foram efetivadas cerca de 200 autuações por descumprimento das viagens determinadas. Tais irregularidades sujeitam as empresas ao pagamento de multas e, caso persistam, podem acarretar a suspensão do direito de operar no sistema.

Por determinação do governador Agnelo Queiroz, as tarifas de transporte público coletivo não serão reajustadas em função de aumentos salariais e benefícios que porventura venham a ser conquistados pela categoria dos rodoviários, nesta data base. O GDF apresentou proposta em que garante repassar os custos da negociação salarial. Infelizmente, até o momento, os empresários ignoraram a proposta apresentada pelo governo e, de forma inexplicável, recusam-se a abrir negociações com os trabalhadores, ausentando-se inclusive da rodada de negociação convocada pelo Ministério Público do Trabalho.

Reafirmamos nossa preocupação com os sofrimentos causados à população e insistimos na necessidade de entendimento entre empresários e rodoviários, de forma a evitar que os usuários do sistema venham a sofrer prejuízos ainda maiores. Da mesma forma, não aceitamos que os transtornos causados à população sejam utilizados como instrumento de pressão para tentar legitimar determinadas reivindicações, ao mesmo tempo em que reiteramos nossos compromissos com medidas para assegurar um transporte público coletivo de qualidade à sociedade brasiliense.

Até o momento da divulgação desse post, não fora localizada qualquer outra decisão do caso.


Música do dia: Cry Baby - Janis Joplin





Link da notícia do dia: Gleisi Hoffmann está otimista com papel que vai desempenhar na Casa Civil


"Ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente."


Sucesso, saúde e paz! =D

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